domingo, 9 de janeiro de 2011

Quantas vezes você estava com alguém e sua cabeça não estava ali? E quantas vezes no momento em que não pôde sentir esta pessoa em seus braços, sentiu sua falta? Você já parou pra pensar no que machuca mais: fazer algo e desejar que não tivesse feito, ou não fazer e desejar que tivesse? Você já teve medo de começar um relacionamento? Medo de não ser a hora ou a pessoa certa? Seu coração não escolhe quem amar, e faz por conta própria, quando você menos espera, ou mesmo quando você não quer. Quantas vezes você deixou passar momentos importantes que não voltam mais? Quantas vezes você quis esquecer uma história ou alguém, que permaneceu na sua cabeça por um tempo longo? Você já se sentiu sozinho mesmo cercado de um monte de pessoas? Ou já beijou alguém que fez a multidão sumir? Você já passou um dia sentindo muitas saudades do que viveu? Você já viveu uma situação tão boa e feliz que até deu medo de tudo ser muito passageiro? Alguma vez você passou por cima do seu orgulho pra correr atrás do que queria? Inventou apelidos carinhosos para algumas pessoas e só chama elas por eles? Você já viu a força que tem, quando apostou todas as suas fichas em algo que acreditava e perdeu? Quantas vezes uma pessoa a quem você não dava nada, foi o primeira a te ajudar? E quantas vezes aquela que você mais esperava gratidão, te deu às costas e te decepcionou sem você nunca saber o porque? Você já se achou bobo, ridículo, por insistir em algo que não valia a pena? Teve algum dia que você acabou ficando com alguém apenas pra não ficar sozinho? Você já passou por um dia em que tudo deu errado, mas no final aconteceu algo maravilhoso? E também já aconteceu algo em que tudo deu certo, exceto pelo final que estragou o que parecia perfeito? Você já chorou porque lembrou de alguém que amava e não pode viver intensamente isso com essa pessoa? Você já reencontrou um grande amor do passado e viu que ele mudou e que tudo também faz outro sentido pra você? Para essas perguntas existem muitas respostas. Mas o importante sobre elas não é a resposta em si, e sim o que sentimos em cada uma dessas situações. O sentimento e as lembranças que ficam de cada história. Todos nós erramos, julgamos mal, somos bons e somos cruéis, amamos, sofremos, tivemos momentos alegres e outros às vezes tão tristes. E todos um dia não tiveram coragem e hoje se arrependem, ou não. Todos já fizeram uma coisa quando o coração mandava fazer outra. Então qual a moral disso tudo? Vá à luta! Antes que seja tarde! Bola pra frente! Não continue pensando nas suas fraquezas e erros. Daqui por diante, faça um acordo consigo mesmo e lute! Não abaixe a cabeça! Faça tudo que puder pra ser feliz hoje. Releve. Esqueça. Não deite com mágoas no coração. Não durma sem fazer ao menos uma pessoa feliz. E comece com você! 

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

e hoje eu acordei gostando mais de mim . .

Desde pequena sempre me senti estranha em relação as outras pessoas, talvez por sempre ter sido a maior, não sei. Fui crescendo e aquela sensação de ser estranha perto dos outros crescia comigo, as vezes ela chegava a me fazer chorar, e me deixava assustada pensando : eu tenho algo errado ? Saia de casa e me sentia o alienígena saindo do seu disco voador, parecia que todas as pessoas cuidavam os meus passos, e estavam prontas para me ver cair. Nesse meio tempo, pessoas chegaram e outras saíram da minha vida, a saída de algumas me fez perceber que elas não me faziam falta, e a chegada de outras me deu força para seguir. Finalmente me tornei o que sou hoje, e já não me sinto estranha, descobri que sou diferente, e gosto disso ! Hoje me sinto livre para ser eu mesma, não me importa o que vão pensar, eu sou assim, não posso mudar. Posso dizer que hoje tenho princípios, e que estes nunca mudaram por nada, por ninguém. Aquela menina que antes parecia indefesa cresceu, e sabe que pode se defender muito bem das críticas, e que pode superar os desafios. Esperança, define parte do que sou, palavra que nunca sairá da minha mente, e da minha vida, esperança de que um dia  o mundo se torne melhor, esperança de as pessoas aprenderem a amar de verdade, esperança de todos viverem bem, esperança de que todos lutem por seus sonhos, esperança de que um dia todos possam entender quem sou, esperanças . . . Digo do fundo da minha alma e com todo meu coração que hoje eu acordei gostando mais, muito mais de mim !

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

" Amor que é amor dura a vida inteira. Se não durou é porque nunca foi amor.O amor resiste à distância, ao silêncio das separações e até às traições. Sem perdão não há amor. Diga-me quem você mais perdoou na vida, e eu então saberei dizer quem você mais amou. O amor é equação onde prevalece a multiplicação do perdão. Você o percebe no momento em que o outro fez tudo errado, e mesmo assim você olha nos olhos dele e diz: “mesmo fazendo tudo errado eu não sei viver sem você. Eu não posso ser nem a metade do que sou se você não estiver por perto”.O amor nos possibilita enxergar lugares do nosso coração que sozinhos jamais poderíamos enxergar.O poeta soube traduzir bem quando disse: “se eu não te amasse tanto assim, talvez perdesse os sonhos dentro de mim "
- Pensar nele não era tão ruim assim, na verdade confortava meus pensamentos, o que me matava era a imagem repentina de que não mais o teria, e quando o visse meu coração dispararia querendo sair e voltar pro lugar onde deveria estar, junto do dele. Eu gostaria que pudesse ser assim com ele, um pensamento até egoísta, mas de imensa inocência. Eu ainda esperava pra tê-lo pra mim, mas se não o tivesse nunca mais, poderia viver sonhando enquanto a imagem de sua ausência não voltava e me carregava, me forçando a voltar pra realidade. Não conseguirei esquecê-lo, vou apenas tentar aos poucos não me perder em seus doces olhos, sua voz reconfortante, seu sorriso deslumbrante, suas feições e linhas perfeitas.. Eu tentaria, se a dor que se apodera de mim com esse pensamento de não mais lembrar de suas características tão amáveis, não me consumisse tanto. Talvez me reste apenas abandonar essa esperança que tenho de tê-lo comigo novamente... Eu gostaria, eu tentaria e não o esperaria se ele não fizesse parte completamente de mim e se eu não soubesse que ele está lá fora, mesmo que não esperando por mim, eu agora continuaria presa em minha linha de raciocínio inconstante que me leva a acreditar que ele pode sentir minha falta e que eu não o perdi. Só me resta uma explicação, pra qual tenho várias teorias, sem acreditar em nenhuma... mas por Deus, por que amá-lo tanto assim?

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Morrer de Amor

Todo fim de relacionamento dói. Minto, dói demais, dói cada pedacinho da alma e embora saibamos que não é uma dor física e está longe de ser uma doença, sentimos exatamente o contrário . O sofrimento é capaz de adoecer o corpo, causar calafrios, insônia e dores de cabeça. É tanta tristeza que não cabe no quarto ou nos cantos da casa. Dependendo do tempo da relação ou das promessas ditas e ouvidas, as coisas pioram uns noventa por cento, chutando alto. E por que não sentir? Por que não chorar?  Cada lágrima que vai embora leva um pouquinho desta dor, cada vez que tocamos no assunto tentando entender as razões para o fim, a alma se sente mais leve e pouco a pouco as coisas voltam ao lugar.  Uns demoram mais, outros demoram menos para esquecer, ainda sim esquecem, todos nós esquecemos. Pode parecer que não, mas quando nos damos conta, nem lembramos mais do  que aconteceu ou porque tudo chegou ao fim, só restam as lembranças boas. Existem aquelas pessoas que não se conformam com a separação e passam dias tentando reatar a relação. Ok, eu acho válido tentar quando acreditamos que existe a possibilidade, por mais remota que seja. Ou para deitarmos a cabeça no travesseiro tendo a sensação confortável de ter ao menos tentado. Mas para tudo existe um limite, e acho que este limite tem a ver com a palavrinha “amor-próprio”, porque sinceramente, nenhuma relação seja lá de quantos anos, vale isso. Um dia passa e a gente se arrepende por cada coisa estúpida que fizemos, afinal, amor não se pede, tão pouco se cobra. Amor se sente, ou não. Se ele não quer mais, senta e chora. Aluga uma comédia romântica, chora mais um pouco. Tome litros de sorvete ou coma muito chocolate. As lágrimas secam, a dor passa e as espinhas somem, cedo ou tarde.  Não sou capaz de lembrar quantas vezes eu disse que não amaria mais. Nem sei mesmo se amei todas as vezes que disse que amei. Sei que sofri terrivelmente em cada término, como se aqueles fossem os últimos momentos da minha vida. Eu esbravejei e me senti o ser humano mais azarado que já viveu neste planeta, chorei horas trancada no quarto enquanto me perguntava: “Porque ela? Porque não eu? Porque não eu? Porque não eu? Porque nunca eu?”. Mas é uma delicia saber que passa, sempre passa. Não passou ainda, mas vai passar.  Por isso eu amo, e me perco, e me acho, e ressucito mil vezes com a alegria de quem viveu apenas uma vezMário Quintana escreveu: “É tão bom morrer de amor e continuar vivendo”, eu concordo.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Ser adolescente é assim, os problemas só estão começando, a vida ainda tem muito pra te mostrar. É como andar numa corda bamba, você pode se desequilibrar e cair, como também pode buscar apoio em si mesma e não deixar que isso aconteça. Lembre-se que todo esforço um dia é recompensado, e nenhum sofrimento é em vão. É da fraqueza que se obtém a força. Então não importa quantos obstáculos apareçam, ou quantas vezes você tenha vontade de desistir, você tem o que precisa para seguir em frente, então siga.
Como se pode estar mal nessa vida? Como se poder estar triste, se existe alguém que acredita em você? Acreditem no que quiserem, porém acreditem, acreditem de verdade, se você acredita é possível. Eu lhes prometo, que se em algum momento se sentirem tristes, ou estiverem um pouquinho cabisbaixos, tudo vai mudar, algum dia.